ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual
Severina Ramos de Oliveira
PROPOSTA PEDAGÓGICA SIMPLIFICADA
I. APRESENTAÇÃO
1.
Identificação
A Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Severina Ramos de Oliveira está
localizada a Rua Projetada, S/N, Conjunto Paulo Rolim, mantida e administrada pela
Secretaria de Estado da Educação do Estado da Paraíba, criada por Decreto
Governamental, é Pessoa Jurídica Nº 07.815.317/0001-25, mantida administrada
pela Secretaria de Estado da Educação da Paraíba, e mantida pelo Governo do
Estado da Paraíba.
Esta Proposta
Pedagógica norteará todo o trabalho docente e administrativo da Escola, de
acordo com a legislação em vigor.
2.
Objetivos e Princípios
A Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Severina Ramos de Oliveira objetiva sua
ação educativa fundamentada nos princípios da Universalização de Igualdade de
acesso, permanência e sucesso, da obrigatoriedade da Educação Básica e da
gratuidade escolar.
Propomos uma
Escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária, como espaço
cultural da socialização e desenvolvimento do(a) educando(a), visando também
prepará-lo(a) para o exercício da cidadania e prática e cumprimento de direitos
e deveres.
3.
Finalidade
A EEEFM Severina
Ramos de Oliveira tem por finalidade atender ao disposto Federal e Estadual, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, ministrar o Ensino Médio em cada caso a Legislação e as normas
especificamente aplicáveis.
Se considerado as
características, necessidades locais e os interesses dos educadores e dos
educando, pretendemos:
Ø
Acompanhar o processo de
escolarização dos educandos que apresentam situação de repetência;
Ø
Contribuir para a
diminuição da situação de repetência dos educandos que frequentam a Unidade
Escolar;
Ø
Trabalhar a autoestima
dos educandos, dando-lhes condições de se perceberem como portadores de
conhecimento e capazes de aprender;
Ø
Oferecer aos educandos
situações diversificadas de ensino-aprendizagem no sentido de superar as
dificuldades apresentadas em classe;
Ø
Possibilitar aos
professores uma formação em serviço, através do acompanhamento do seu trabalho;
Ø
Oportunizar e Promover
a melhoria da prática pedagógica dos professores, através de cursos de formação
Continuada oferecidos pelo governo do Estado;
Ø
Contribuir, através do
trabalho com projetos pedagógicos, para a construção da Cultura da paz e de uma
sociedade melhor;
Ø
Refletir sobre a
função social da escola e sua importância para a conquista da cidadania;
Ø
Rever conteúdos
básicos para o Ensino Médio das disciplinas Matemática, Língua Portuguesa, Física,
Química, Biologia, Língua Estrangeira, Educação Física, Historia e Geografia,
considerando os Parâmetros Curriculares Nacionais;
Ø
Fazer com que nossos educandos
e professores se percebam como seres históricos (fazedores de história), que
necessitam de uma formação integral, preparando-os para exercerem o seu papel
na Sociedade, de forma consciente e coerente.
Ø
Preparar os educandos
do Ensino Médio para o mercado de trabalho, concursos e vestibulares.
4.
Clientela atendida
A Escola
Estadual Severina Ramos de Oliveira atende estudantes das Comunidades próximas
pertencentes ao município de Sobrado, Riachão do Poço, Sapé e São Miguel de
Taipú, sendo em sua maioria, do Meio Rural.
Atendemos,
parcialmente, um numero de 260 alunos matriculados, sendo em sua esmagadora
maioria, pertencentes ao grupo social de baixo poder aquisitivo.
5.
Dimensão Física
Secretaria
|
01
|
Sala
de aula
|
04
|
Sanitários
|
06
|
Dispensa
|
01
|
Cantina
|
01
|
Laboratório
de Informática
|
01
|
Pátio
recreativo
|
01
|
6.
Função Social da Escola
Promover ao
educando acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste, a produção de
novos conhecimentos. A Escola preocupa-se com a formação cidadã, com a
Conscientização política e social, com a humanização dos nossos jovens!
7.
Eixos Norteadores
7.1.Liberdade de expressão: é um elemento fundamental, representando a garantia do direito de
cada cidadão.
7.2.Ética: princípio
básico ao exercício dos profissionais que trabalham com as questões
sócio-pedagógicas, assegurando confiança e integridade de compromisso, de modo
a não ferir sua identidade e credibilidade como agente provedor de melhoria da
educação no Município de Sobrado.
7.3.Respeito ao ser humano: propagado
em todas as suas práticas, fazendo com que todos recebam tratamento justo e
honesto de forma a estabelecer uma equidade entre os indivíduos, independente
de cor, credo, posição social, nacionalidade e cultura.
7.4.Transparência nas ações: fazer
com que a sociedade conheça nosso trabalho, e reconhecendo nossas ações, venham
participar de forma democrática.
7.5.Eficiência nas ações desenvolvidas: visualização
da qualidade educacional de forma responsável e comprometida.
7.6.Flexibilidade: Compreender
as necessidades e as causas de cada envolvido, responsabilizando todos os
comprometidos.
7.7.Seriedade: promover
melhores condições de trabalho e desenvolver a credibilidade da escola dentro
da sociedade.
8.
Trabalho Pedagógico
A Escola deve
ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda comunidade uma Proposta pedagógica
alicerçada e consolidada pela colaboração mútua de todos na construção de
experiências inovadoras que estarão acontecendo na Escola, em colaboração entre
o corpo discente, docente e a administração Escolar.
O trabalho
Pedagógico deve repensar constantemente o papel desempenhado pela Comunidade e
usa-lo para transformar a realidade onde ela está inserida. Assim, agindo, será
necessário:
8.1.Integração e participação da Comunidade Escolar;
8.2.Os segmentos da Escola devem estar plenamente
voltados à completa valorização do educando;
8.3.Criação e reorganização do Espaço Físico;
8.4.Recursos Didáticos e Pedagógicos que auxiliem o
trabalho do educador;
8.5.Número adequado de educandos por sala de aula;
8.6.Recursos humanos e financeiros;
8.7.Regras de convivência profissional;
8.8.Políticas de motivação e credibilidade dos
Educadores.
9.
Organização Escolar
O Ser Humano é um Ser de práxis, da ação
e da reflexão, portanto um sujeito cognoscente. Um ser inacabado e único, curioso
em relação ao mundo. Contudo, sua plenitude ocorre na própria intersubjetividade,
na comunicação entre os sujeitos a propósito do objeto a ser conhecido, capaz
de conhecer a realidade, interagindo com os seus iguais. Neste contexto,
inteligência significará muito mais que um ato solitário. Implica cada um
tornar-se melhor, contudo em nome de propósitos cada vez mais solidários e
criativos.
Por isto, é papel da Escola viabilizar o
processo de construção do conhecimento, ampliando o espaço para a ação do
aluno, onde ele possa criar, inventar, operar, falar, discutir, produzir,
escrever. Igualmente é necessário incluir nas ações Pedagógicas, conteúdos de
apoio à pessoa humana na perspectiva de também ajudar este aluno na área
afetiva e espiritual, colaborando assim na construção de uma sociedade humana,
justa, fraterna, solidária, ecológica, participativa e democrática, o que nos
torna pessoas novas.
Nessa
linha os professores, a direção e demais que estejam direta ou indiretamente
envolvidos nessa prática são os iluminadores desses princípios, tendo como
dever amparar os aprendentes, fazendo com que eles possam buscar informações
reais, que estejam ligadas a suas realidades. Afinal, são os fundamentos que
auxiliam a nossa equipe pedagógica construir uma prática educacional que vai
além de conteúdos.
10. Avaliação Escolar
A
Avaliação Escolar deve ser feita com o intuito de incluir os educandos no
processo de aprendizagem, como forma de se autoavaliar e avaliar o próprio
corpo docente.
As
notas e testes não serão, necessariamente, a única forma de avaliar, mesmo
tendo consciência que é o método mais utilizado pelo corpo docente, no Estado
da Paraíba. Assim, sendo, tentaremos mudar esta forma de avaliação que já está
ultrapassada e que na verdade, hoje, não pode ser mais utilizada como único
meio avaliativo.
11. Avaliação de planos e projetos
O projeto deve ser realizado
através de um processo continuo de acompanhamento e reflexão sobre as ações,
visando a confirmação ou modificação das decisões assumidas no momento de sua
elaboração.
Decisões sobre alterações no plano exigem o estabelecimento
de novos fluxos e troca de informações que devem consolidar os resultados
almejados levando-se em conta:
Ø Os problemas apresentados
pelas diversas disciplinas;
Ø Se a metodologia e as
propostas curriculares atendem as necessidades de conhecimento dos alunos;
Ø Se a taxa de evasão tem
diminuído;
Ø O nível de desempenho do educando;
Ø A modificação da prática do
professor após a capacitação;
Ø Se o acervo da Biblioteca
atende as necessidades;
Ø Os eventos em que os educandos,
pais ou professores participarão;
Ø Definir por uma avaliação
processual sem se preocupar com o acúmulo de conteúdo;
Ø Considerar a avaliação
quantitativa (a nota atribuída ao educando) o ponto de partida para avaliação
qualitativa (atitudes do aluno) nas diferentes atividades propostas em todos os
componentes curriculares;
Ø Definir previamente pontos de
chegada para cada série e disciplina, por bimestre, utilizando como critério
avaliação processual e final;
Ø Levantar após cada avaliação
de unidade os resultados de aprendizagem em termos percentuais.
Ø Repensar a prática pedagógica
com visão sócia política do trabalho educativo o que pressupõe um olhar para o
aluno, com sistema de crenças voltado para a confiança de que, todo o educando
é capaz de aprender.
Ø Estas são algumas das muitas
situações de investigação que a escola deve levantar na busca de soluções para
os problemas identificados.
Ø Concebida como processual, a
avaliação do projeto envolverá pais, professores, direção da escola, educandos
e funcionários.